Instalação de recortes de discursos documentados em que som e vídeo são projetados de forma a se transformar em objeto, pequeno porém constante e presente. Este cotidiano de discursos políticos ambíguos, igualmente maquinados, polidos, grosseiros e improvisados, o locutor é o criador do ruído que o possibilita se desencarregar de sua própria mensagem. Somos nós os incubidos, incessantemente - como máquinas - de ingerir o paradoxo ad aeternum.